Amigo da cobra
Quem eu pensava serem,
Amigos são umas cobras;
Da espécie,
Mais venenosa.
Seu opio não sai,
Dos dentes,
Saem da língua...
Não rastejam como serpentes.
Andam sobre duas pernas,
Falam, comem e dormem,
Mas não são inofensivos
Seu poder está-nos que passam fome.
Passam fome de amor de carinho;
Está-nos que sofrem cor a dor;
Que não tem cura que só a,
Morte liberta me falta da vida o calor.
TALVANES FAUSTINO
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