Chuva, benção e destruição!
Chuva cai em abundância, à terra encharca e o cheiro do chão molhado logo é
Sentido, o verde brota, aparecendo vidas, abrilhantando e encantado o entorno.
Em locais pontuais, ela a chuva, traz destruições, não por culpa dela, mas, pelo
Ser humano destruidor de um mundo, sã, agraciado pelo criador para criatura.
Construções são edificadas em percurso que um dia, por lá, passou as águas em
Direção aos rios. Entulhos são descartados às margens dos córregos. Queimadas,
Desmatamentos, assoreamento, tudo visível, que culpa tem a chuva? O criador
Deixou um mundo perfeito, a criatura estragou, hoje sentimos as consequências.
Com a chuva, o sertanejo agradece, os rios voltam a ter vidas, peixes aparecem.
A vida parece voltar ao normal, até quando podemos acreditar nesse novo normal
Que tantos falam? A fé nos conduz ao, sim, esperança, ainda vive em nós, e a vida
Segue seu rumo como as águas que cursam seu caminhar na busca de calmaria.
A ambição do ser humano, sem amor e sem senso, vem provocando a devastação
Do ambiente, a chuva continua cair sem controle, à geração presente sente a dor.
O fut puro, incerteza da água potável a nos hidratar, o que podemos esperar para
O amanhã? Se até o ar que respiramos hoje está comprometido!
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