Caneca de alumínio!
Caneca de alumínio que meu pai Lídio, inúmeras vezes matou sua sede, nela, sentia a fria água que tirava de um pote de barro, em um sertão quente no labutar de seus dias intensos, em terra que amou e sonhou para si.
Em teus lábios sentia o sabor da água que lhe hidratava, e a caneca de alumínio os servia, deixando o frescor do precioso líquido, os nutrir. E assim, alimentava com vida sua própria vida.
Diante de mim, tenho à vista tamanha relíquia que de ti, herdei. Hoje, também, saboreio a água santa na caneca de alumínio, recordando em mim, você, meu pai, com as lembranças de um ser iluminado e exemplar.
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