CORAÇÃO BANDEIRANTE
Lá onde se ouve a leve e fria madrugada
Onde mundos se cruzam pelo recomeço
Escuta-se o que os homens esqueceram
Escutam-se os sopros livre da natureza.
Lá onde a calma finda pelo sossego
Onde o inverno pede o cultivo
Na gruta escura esculpida pelo relevo
As mãos se abrem para o trabalho.
Lá onde se integra a inclemente ferrugem
Onde encravados pelos lúgubres pesar
O esforço intermitente do homem
No tilintar instantâneo das fabricas
A beleza incontida da vida, as artes vieram atenuar.
Lá onde a estrada de barro nasceu
Onde as carruagens da era moderna
Levaram bandeiras para o nosso sertão
O estilo formoso do barroco pedia passagem
As lutas viraram pinturas, a música piedade.
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