Pompéia
Não foram mentiras, Antonella, foram verdades daquele mês.
Me desculpe caso queira me matar desta vez. Eu até compreendo
que ninguém atura alguém que cumpre todas as leis.
É minha cidade de giz, que com meu choro se desfez. Mas tu és Rainha
de Gelo, seu castelo glacial congela todas lágrimas em seu coração. Você se afoga dentro de si mesma e nem é por ser intensa, por ser imensa. É apenas para manter a postura, postura de um iceberg. Porém eu sou Titanic.
Não te mostrarei mais minhas cartas -
aquela era confusa e barata. Porém,
gostaria de te escrever assim: ''Ou tu me amas, ou tu me matas''. Contudo,
é confuso demais para uma estrela pirata.
Talvez nem te mostrarei mais poemas,
já que tu diz que tenho muitos problemas
comigo e com dilemas.
Ah, ó patética alma de cinema, por que
ainda pensastes em Atenas? Não vê que é
só mais uma estratégia apenas? Você
é ninguém mais, ninguém menos que
uma insignificância pequena.
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