MINHA NEGA
Oh minha nega,
Venha cá!
Que quero te contar
Algo de nós dois:
Eu e tú,
Tú e eu!
Lembra-se do dia que te encontrei?
Você veio de mansinho;
E acelerado meu coração ficou;
Cambaleei com seu beijo doce,
Vejo como se fosse hoje;
Aquela noite de luar.
Lua amiga!
Lua linda!
Fez de nós sua companhia;
E tudo que se dizia,
Guardou-se para sempre.
Seu toque;
Seu cheiro;
Sua pele feito porcelana
Ensinou-me como se ama,
Até o dia clarear.
Que clareia,
Clareou!
O seu amor cheio de brasa,
Que incendiou minha alma
Com faísca e fulgor!
Lindo amor!
Me faz um favor,
Que na eternidade, ainda vai me amar;
Não sei onde é o lugar;
Mas é com você, que quero estar;
Minha nega!
Minha flor!
Um dia caminhava;
E ali pensava como tudo aconteceu;
Não existia nada, nem de onde você vinha,
Eu só sei que você tinha muito amor pra dar;
E assim despertou!
O mais puro sentimento se criou.
Criou-se;
Formou-se;
Ofertou-se;
Como uma dama gentil,
És o til que faltava
Feito aquela fala;
Na letra do meu coração.
Minha suave canção;
De melodia afinada,
Nós fomos feitos do nada;
Um para o outro assim dizia
Aquele canto!
Aquele refrão!
Oh minha nega!
Agora que te contei,
Tudo te dei;
O que estava guardado
Segue à vida;
Segue à rima;
Segue o amor!
De emoções,
Sabores e prazer;
Desde o amanhecer;
Ao entardecer;
Vara a noite estrelada,
Vejo você minha amada
Tatuada na retina,
Feito aquela menina
Que tão logo me encantou;
Pra sempre minha nega!
Pra sempre meu amor!
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