Não me encarcerem! Não, como uma ave ferida!
E nem me tornem um pássaro de ferro, à sós e sem canto!
Que não me decepem os pés!Estes, que dão asas à corrida!
E não me condenem ao esquecimento, isolamento e pranto!
Por que me tornaram feio, trancado e obsoleto?
Acharão que enclausurado, serei invisível e insensível?
Homens de lata! Não duvidem nunca do impossível!
Tenho entranhas de aço, lenhas de lei, não graveto!
E me rebelo fácil, com feroz fuga desse gueto!!!
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