Hospedaria...
Com o vinho tinto
A tinta da caneta flui
A tinta da arte conclui
O pensamento metafórico inalcançável...
Implacável.
Impiedoso.
O trelelê frondoso brota como fatal
Tal qual o mítico e o indesejável
Tanto quanto o padecer midiático...
Amoral.
Pragmático.
Além das pernas e pujanças
Eternizo na lembrança o gozo final
Orbe e clero
Temperam o ser em sua fortuna vã
Registram por mim – e por conta do fim -
O momento ideal para a hospedagem.
A parceria entre o bem e o mal
Arrebata de minhas entranhas
O mais impiedoso dos eus
E todos - que eram meus –
Entram em acordo com o mundo
Num mister silêncio profundo
Entrego-me ao léu... Sou poesia enfim...
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