Quanto anseio
Quanto anseio.
Ao longe meu coração quase morto,
Desamparado na estrada do sofrimento,
Seguia sem esperança, sem conforto,
Impelido pela solidão do vento.
E eu tão cabisbaixo de olhar torto,
Sem tua voz meiga para trazer alento,
Já distanciava o imenso e nebuloso porto,
Crente na hora do final momento.
Quanto anseio a felicidade que em teu olhar existe...
Ah! Eu luto, mas, a tristeza a me envolver persiste...
Por que os ternos sons os corações ocultam?
A alma é uma harpa que a tudo encanta,
Mas sem os dedos e uma voz santa,
Aos amores nos arrebóis sepultam.
04/05/1999.
Luciano Barbosa da Silva
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