Repousa
Repousa...
Repousa coração, repousa.
Deixe-me trabalhar agora.
Repousa, ao menos uma hora,
Deixe-me ver alguma coisa.
Não insista mais; por que não pousa?
Se não estás cansado, vou-me embora;
Mas não me perturbe com erros de outrora,
Pois a vida não é alheia lousa.
Que desejas mais escudeiro fiel?
Descanse a escassa aquarela,
Leve ao pasto o racional corcel.
Repousa, evite a primeira seqüela,
Deixe-me guiar na lousa o pincel;
Repousa, deixe-me a sóis com ela.
1998.
Luciano Barbosa da Silva
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