Zero e permanente

            Começa uma corrida contra o tempo. Começa uma jornada brilhante, perdida e feita de componentes individuais. Quem sabe qual é sequência correta que vai aparecer depois da dita sequência?

Caminhões andam duma parte para outra carregando materiais que não são lícitos para ninguém, jogadas são ocultas quando são feitas por estratégias de calculistas intelectuais.

Não sairá de cena quando as próprias atrações lhe chamam de ponto central, quando mesmo os críticos te chamam de ponto a ser observado.

A porção para cada componente tem apenas um objetivo: Fazer que tenham forças para não ficarem no tão já conhecido meio do caminho.

Levantam cedo para arrumar seus quartos vazios e limpos em sentido literal. Nomes escritos nas paredes incentivam alguns, mas tiram a coragem de outros. Mas, que nomes são aqueles e o que querem dizer?

Alguém fez um nome estranho e não disse o que significava. Pode um desconhecido ganhar fama por aquilo que criou e conquistou?

Apartamentos luxuosos que eles ganharam com prestígio são máquinas fotográficas de fotos reveladas no mesmo instante em que se tiram. E mesmo os países mais visitados ficaram esquecidos na gaveta da vida de cada um deles.

A temporada que mais se esperava já passou, a temporada que mais se espera ansiosamente ainda virá com novas metáforas que mesmo os que jogam procurando números iguais ficarão surpresos com o que irão ver.

Depois que comem vão trabalhar, eles olham os pedaços de pães pelo chão, mas não sabem por que tudo aquilo. Como eles você já se perguntou se há mistérios em seus caminhos?

Talvez uma repetição, uma mesma cena, um mesmo ser. Tudo parece ser aquilo que já sabemos Déjà vú. Sem graça aparece um aperto de mão sincero.

Cuspir no prato de outro é sinal de homicídio. Todos vão para o lago tomar para si peixes. Muitos voltam sem nada e mesmo na esperança de chegar a casa acabam ficando sem perceber deitados novamente na ação no início da volta.