Escola Imaculada Conceição
( Um passado de glória e histórias...)
Caminho...
Menina fagueira sem pensar na vida.
Saia grená, blusa branca, farda da escola
Da esperança.
Imaculada Conceição, santa, cujo nome
Eleva, em altos, essa escola, a educação,
Que foi dada aos jovens que aí passaram.
Escola Imaculada Conceição!
Se falassem teu chão e tuas paredes.
Se falasse teu pátio, rente ao cemitério velho,
Onde nas horas roubadas das vistas de nossos
Pais, brincávamo e lançávamos compridos e
Receosos olhares, curiosos e aventureiros,
Para as ruínas de lápides que finalizavam
Histórias de vidas.
Escola Imaculada Conceição!
Da doce dona Zinha relembro em devaneios,
Os doces de batatas-doces e os sonhos doces
Que tornavam doce, os nossos recreios.
Se reagrupássemos os elementos que compõem
A história do passado.
Se cantassem eles, melodiariam Abigail!
Passadas largas em busca do pimpolho que
Lhe escapou das vistas.
Os momento de rezar no pátio ou frente a Santa.
E o entoar de hinos patrióticos.
As vezes que entregávamos as mãos a palmatória
E os joelhos a reflexão.
Indelevelmente formaram em nós valores cívicos,
Morais e espirituais.
Professora-educadora!
Pedagoga de nossas vidas!
Doutora-mestra na alegria do que fazia!
Ah! Abigail, Abigail, confesso... eu era feliz não sabia.
(ELENA)
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