"AMOR, A PALAVRA DOUTA"
AMOR, A PALAVRA DOUTA
Tange-me a dor da saudade, meu peito incendeia
Fogo e água, terra e ar, lágrimas escorrem a face
Os lençóis de cetim lembram ainda a última “ceia”
Carícias trocadas resolvem de (última) vez o impasse
O céu é o limite, nuvens, sonhos, ilustrações
Para purgar o íntimo, sem nenhum pudor
A mãos nas coxas, deslizando pela anatomia
Falando dos desejos e prometendo muito amor
Causa maior, sendo, eu então me iludiria
Cuja mente, esnobe e sem sentimento
Coração duro, insensível, difícil de ser quebrado
Verdades não ditas, quebra geral, na palavra douta
Pois que, a dor pela dor, sofre mais amiúde
Parar de falar, o ideal, sendo travar a língua solta
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