Da luz ou das trevas?
Atrás de nós, toda a eternidade
e nada nos foi revelado
viemos da luz ou das trevas?
Inócuo nascemos
despidos e límpidos
sem indícios de pecados
Covarde, bandido, ímpio, campeão, herói...
que será de nós?
por onde caminharemos?
não, nada sabemos...
se iremos à luz ou ao encontro das trevas
Sentimentos difusos nos dividem
em mil criaturas inconvictas
hospedeiras de amor, ódio, lirismo, poesia...
ora criança terna, ora animal irracional
Nessa esfera global que nos aprisiona
e não limita nossos pensamentos
formamos uma multidão infinita de errantes
e cada um de nós, síntese
um ser ser individual
Deus, incomensurável grandeza
inconteste sabedoria
fez-nos senhor do livre arbítrio
e encontra-se à paisana
nalgum lugar de nossa consciência
Simone Moura e Mendes
(Poesia do livro Incógnita)
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