Ao som de protesto.
Em meados dos anos 70, auge da ditadura ,tornou-se comum o exilamento de alguns artistas, principalmente cantores, que através de suas músicas exprimiam sua insatisfação falando de problemas sociais, algo proibido pela censura daquela década. Hoje em dia, muitos compositores recorrem a letras medíocres , alienando grandes massas. Uma pessoa famosa tem imensa visibilidade, influencia gerações e não deve transmitir a quantidade de besteira na qual está transmitindo, porém não é só disso que vive a cultura brasileira, existem exceções. Olhando para momentos anteriores é possível citar músicas memoráveis, hinos de revoluções: Que país é esse? (Renato Russo), Brasil (Cazuza), Roda viva (Chico Buarque), Para não dizer que falei de flores (Geraldo Vandré), está quase impossível encontrar trabalhos tão críticos e realistas como esses nessa nova era. Entretanto é só falar de temas fúteis, que se acha uma lista cheia de lixo musical, principalmente partindo das bandas de forró, elas sempre procuram usar de letras com duplo sentido e às vezes sem nexo para manter um determinado público, representado em considerável parcela pelas classes mais pobres. O que se transformou num empecilho as reações populares, pois as camadas sociais mais baixas são as mais atingidas pelo egoísmo político da nossa "querida politicagem" e esses trabalhos tem vasto poder de afastamento da realidade.
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