a Cláudio Manuel da Costa
Ah! querido Cláudio Manuel
homem do campo, honesto e honrado
que leva teu rebanho ao verde dos prados
junto à tua pastora, tão bela e fiel.
Viveste teus encantos, teus amores
nas sombras das mais copadas árvores.
Amaste cândidas donzelas, assim como Álvares
tratando-as como as mais lindas e raras das flores.
Enfim, fechaste os olhos para tuas amadas
sem forças, querido Costa, pois a vida é finita,
sem mais repousar sobre árvores floradas.
Mas, a voz do poeta, ainda se agita
e aos jovens amantes soa como as toadas,
porque, tuas virtudes, essas são infinitas.
Penélope SS
03/09/07 14h:30
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