TUA VIDA, TUA SAGA...
Tão tenro empunhaste uma espada
e movido pela brandura
focaste dilacerar todas as agruras
que a vida te quisesse impor
De armadura vestiste
e foste romper as fronteiras dos sonhos
pular as fogueiras do medo
e no desânimo não descansaste
Não tiveste caprichos
criaste em ti a perene necessidade
de se consagrar um vencedor
e erguer um troféu em cada linha de chegada
Não por acaso, teu nome é MANOEL
um homem maiúsculo
uma poesia que rima com laurel,
um escultor de glórias, um menestrel
Não por acaso HERMES
forte, um pedestal de pedra
firme, vertical
limitado pelo céu
Hermeneuta, cultor das letras
romancista, professor, doutrinador
jurista, magistral julgador
hermético, refratário a qualquer dissabor
Foste alfaiate, carpinteiro até!
uma lenda, um emblema
um monstro de sensibilidade
que do mimetismo sabe a arte
Tua laboriosa vida, tua saga
teu lema, cada cruzada,
cada sacada, enfim...
não cabem neste poema
Simone Moura e Mendes
1 mil visualizações •
Comentários