"QUANDO OS SONHOS..."
“QUANDO OS SONHOS...”
Quando quase tudo na vida me dizia não
Tua voz, macia, dizia para eu prosseguir
Para que meus sonhos não fossem em vão
Vi o delírio em minha frente, se abrir.
Teu cativante sorriso, e... sorrindo
O desejo que veio, para eu conferir
O corpo esbelto, sedento e pedindo
que nu ficasse, sem pretender me ferir.
Em riste, então, ficou meu pára-choque
Olhando para o leito que ao lado chamava
Junto ao teu corpo fiquei e, num leve toque
Nos enroscamos, como a ocasião aclamava
Diluídos em prazer, sem uma palavra sequer
Adrenalina ao sangue, feito um contínuo açoite
Meu enlace de homem, mais teu sensível corpo de mulher
Entre os lençóis, em êxtase, por quase toda a noite.
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