De pão e leite viverá o homem.
De pão e leite viverá o homem. Desse modo, talvez pensem os maquiavélicos burgueses do poder político, pois é por essa lógica que eles constroem seus reinados políticos, através do processo assistencialista. Sem escrúpulos ou qualquer indignação os homens do poder mantém uma sociedade escrava da miséria e sem direito a progressão social. Para arrefecer a situação e marketiando uma capa de solidariedade, distribuem leite de baixa qualidade e pão ao povo carente. É certo; quem está com fome quer comida, seja ela pão, leite, sopa, ou qualquer outra porção alimentícia. Construir impérios e reinados sobre a pobreza e a miséria, é uma máxima que de tão verdadeira, logo será lei brasileira. A quem compete fiscalizar, parece ser o povo, que sem armas aparentemente, delega à justiça, essa com suas instâncias, seriamente comprometidas e envolvidas em esquemas fraudulentos, quando não, apenas relações familiares e amigáveis bastam para submergir os processos, as investigações e até as prisões. Nesse jogo, a mídia aparece para apresentar culpados e inocentes: rico; inocente, pobre; culpado, mas se é rico e contra os interesses midiáticos pode até ser culpado. Que o rico fique cada vez mais poderoso, que o miserável, morra, mas só depois de fazer filho e votar. Nessa anedota, quem tenta ser sério, parece doido, ridículo, a própria piada. Quanto à força para reagir, caberia ao povo, só que com fome não dá, o pão e leite incham o estômago, mas corroem a razão.
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